terça-feira, 29 de outubro de 2013

A paz que aquela presença traz...



“…O amor nem dá pra definir direito. Acho que é um desejo de abraçar forte o outro, com tudo o que ele traz: passado, sonhos, projetos, manias, defeitos, cheiros, gostos. Amor é querer pensar no que vem depois, ficar sonhando com essa coisa que a gente chama de futuro, vida a dois. Acho que amor é não saber direito o que ele é, mas sentir tudo o que ele traz. É você pensar em desistir e desistir de ter pensado em desistir ao olhar pra cara da pessoa, ao sentir a paz que só aquela presença traz. É nos melhores e piores momentos da sua vida pensar preciso-contar-isso-pra-ele. É não querer mais ninguém pra dividir as contas e somar os sonhos. É querer proteger o outro de qualquer mal. É ter vontade de dormir abraçado e acordar junto. É sentir que vale a pena, porque o amor não é só festa, ele também é enterro. Precisamos enterrar nosso orgulho, prepotência, ciúme, egoísmo, nossas falhas, desajustes, nosso descompasso… O amor é uma tentativa eterna…”

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Isso basta?

     

 "Mas é realmente difícil essa coisa de ligar e dizer “olha, hoje eu não ando bem, me 

ajuda?”. Ah, eu não sei fazer isso direito até hoje! Em parte porque acho que me cobro 

demais em estar bem.  Quer dizer, a peteca cai de vez em quando, mas o dia todo 

também não dá, entende? 


         Uma reação contra a vida também é responsabilidade minha. Entretanto, se você 

diz que acha - apenas acha que não está bem, eu logo trato de resolver a sua vida, não 

importa o que está acontecendo ou o peso da “peteca”. Eu só não sei pedir ajuda, mas eu 

ajudo. Não sei chamar, ocupar o tempo do outro, mas é inevitável: eu também necessito 

de ajuda.  Os meus olhos dizem isso, não dizem? Eu quero aprender a ligar, a pedir, a 

chamar. Eu também preciso." - Camila Costa.