quinta-feira, 28 de março de 2013

Dê uma chance







"Não faça do hábito um estilo de vida. Ame a novidade. Tente o novo todo dia. O novo lado, o novo método, o novo sabor, o novo jeito, o novo prazer, o novo amor. Busque novos amigos, tente novos amores. Faça novas relações. Experimente a gostosura da surpresa. Troque esse monte de medo por um pouco de vida. Ame muito, cada vez mais, e de modos diferentes. Troque de bolsa, de carteira, de malas, de atitude. Mude. Dê uma chance ao inesperado. Mude. Você conhecerá coisas melhores e coisas piores do que as já conhecidas, mas não é isso o que importa. O mais importante é a mudança, o movimento, o dinamismo, a energia. Dessa forma, apenas dessa forma - você viverá. - Só o que está morto não muda!" (Edson Marques.)

segunda-feira, 25 de março de 2013

Chega de...


Chega de ficar quebrando a cara com os velhos erros de sempre, quero cometer erros novos, passar por apertos diferentes, experimentar situações desconhecidas, sair da rotina e do lugar comum. Esse ano eu preciso crescer! chega de saber a saída e ficar parado na porta, ensaiando os passos sem nunca entrar na estrada, esperando que me venha o que eu mais preciso encontrar. Esse ano, se eu tiver que sofrer, será por sofrimentos reais - nunca mais por males imaginários, preocupado com coisas que jamais acontecerão! Chega de planejar o futuro e tropeçar no presente. Chega de pensar demais e fazer de menos. Chega de pensar de um jeito e fazer de outro. Chega de o corpo dizer sim e a cabeça não. Chega desses intermináveis conflitos que me fazem adiar para nunca a minha decisão. Este ano eu vou viver.

Vinícius de Moraes

domingo, 17 de março de 2013

Não quero

Eles não estavam trocando juras de amor, não andavam de mãos dadas, nem se chamavam por nomes infantis. Não tinha pieguice romântica ali. Mas foi a cena mais doce que eu vi: dois olhares se encontrando. Não só se encontrando: se confortando, se sabendo, se completando. Eu notei que eles eram algo além de amigos, que se desejavam e se protegiam, e foi só pela cumplicidade dos olhos, que deixavam de ser dois e se enlaçavam quatro.

Eu quis então ter um olhar pra mim. Não alguém pra chamar de meu, como diz o clichê, como grita a conveniência, mas um olhar que fosse meu por puro encaixe. Foi um pouco de inveja, talvez. Eu soube naquelas duas pessoas que elas não se sentiam sozinhas ou perdidas. Que mesmo depois de um dia cheio e chato, tinham uma certeza de carinho. E eu quis. Quis algo além da rotina do trabalho e gente fabricada com seus narizes perfeitos e cabelos penteados. Quis algo certo como o frio na barriga e a respiração travada, o coração esquecendo de bater. Quis algo errado que me fizesse bem só por escapar do caminho óbvio de toda noite. Uma espera no fim do dia, sabe? Essa espera. Não a espera de uma vida toda sem saber o que buscar pra ser feliz. Só sair do dia igual pra ter uma noite diferente. E tornar esse diferente comum só porque é bom estar perto.



Eu não quero viver como se sobrevivesse a cada dia que passo sozinha. Não quero andar como se procurasse meu complemento em cada olhar vago. Eu acho que mereço mais que isso por tudo o que eu sei que posso fazer por alguém. E fico só esperando, na surpresa do dia que eu desencanar de esperar, um par de olhos que me faça ficar sem nenhuma palavra, nada além de dois olhos se enlaçando quatro. Nessa multidão de amores, sozinho é aquele que não espera.
- Verônica Heiss

quinta-feira, 7 de março de 2013

Dissolver e Recompor


Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. (…) As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora.
Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração.
E o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. (…) Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos.
Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Fernando Pessoa

sexta-feira, 1 de março de 2013

Repetição



Acho que eu vivo me repetindo, aqui nessa postagem já falei sobre isso, e em outras também, sobre o mesmo assunto. AMIZADE.
Sabe, do que adianta tu correr atrás de uma amizade, por gostar da pessoa se nada disso é reciproco.. se você fala, tenta passar por cima de tudo, mas sente nas palavras dela frieza, como se respondesse pra ser educada, e se você chama pra fazer coisas e a pessoa diz que não pode. Enfim, amizade é feita por duas pessoas, né? acredito que tem um momento que aquilo morre, as vontades de fazer algo junto, o silêncio vai se tornando acolhedor.. tudo vai passando, mesmo que por dentro você queira matar a pessoa por deixar acontecer, mas é a vida. Ultimamente, eu tô achando que devemos tratar os outros como nos tratam, já que sou tratada que nem lixo, né? Porque não? Engraçado, é a pessoa se achar no direito depois de se fazer de vitima. Você quer tanto incluir a pessoa na sua vida e ela só faz pouco caso, enfim, espero que a vida não seja ruim futuramente e que as escolhas que a pessoa esteja fazendo agora não seja a pior, só desejo coisas boas, mas eu cansei.