Desculpe-me. Sim, por esse jeito torto. Meu mal jeito, minha falta de jeito. Essas manias tolas. Esse jeito às vezes tanto exagerado. Meus receios. Minhas inseguranças. Meus medos fúteis. Meu jeito errado, por muitas vezes sem conserto algum. Essa mania de fazer tudo errado. Desculpe-me por falar demais e querer dizer tão pouco, ou sentir tudo e não dizer absolutamente nada. Desculpe essa mania de solidão. Esse isolamento que tenho vez ou outra. Essa vontade repentina de querer ficar sozinha, mas as vezes ter um medo absurdo da solidão. Ou essa mania de dizer o que na verdade não sinto em momentos de raiva. Desculpe-me por as vezes não conseguir ser tão forte o quanto gostaria ou por não me cuidar do jeito que prometo. Promessas… também tenho certa mania em quebrá-las. Sentir demais e demonstrar tão pouco. Ser tão carente de atenção e obter esse medo insuportável de perdê-la. Eu sei, enjoa esse meu jeito de precisar de você. Até eu mesma ando enjoada, mas é inevitável não sentir essa necessidade de alguém, de você. Desculpe-me também por vezes ou outras desacreditar no seu amor. Acho que não consigo acreditar que alguém possa amar por completo, e suportar tantos defeitos. Até quando eu mesma não consigo. Vez ou outra não consigo me amar, nem um pouquinho, nem uma pontinha e não consigo acreditar que possa gostar do que sou. Esse medo que se enjoe, até mesmo porque muitas vezes me pego enjoada de mim mesma. Adri Reis
- Ele: Se você quisesse, me daria uma segunda chance.
- Ela: Existe segunda chance, e não segunda confiança.
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