sábado, 20 de novembro de 2010

Deixar ou não deixar, eis a questão.

Enfim, mas uma vez com esse lance de amor, amigas estão amando novamente, um amigo sofrendo por um amor correpondido, mas que é distante. Eu vejo pelo lado bom, porque que a pior coisa seria se não fosse reciproco, mas com a invenção do telefone ou Internet, meu querido você está bem. A pior parte que é ouvir que a outra pessoa não a ama mais ou que não quer ficar com você, isso sim é de se tornar deprimente.
Poderia falar várias coisas, tudo isso  sobre o amor, o que eu quero falar é que eu quero deixar me levar, já que só vejo as pessoas me falando que é pra amar, deixar de ter medo,  li ainda a pouco algo sobre isso.



" Cuidado Ana! É a placa luminosa, que fica entre cabeça e coração. E ela sorri. Um sorriso amarelo de medo, que de tão sincero se mistura com o desejo. Pelo novo que se aproxima, mas que tem gosto de café moído na hora, quentinho, na mesa da cozinha. É um novo tão familiar que se impõe. E são os riscos e as aventuras de um possível amor que brincam de esconde-esconde dentro dela.Essa ciranda gostosa faz cosquinha na boca do estômago, anunciando talvez quem sabe um jardim para novas borboletas. Era novamente uma garota, que esperava pelo primeiro beijo. Ana tem a boca seca e olhos bem abertos de quem se angustia por uma cura que julgou nunca alcançada. Quando Berenice apostou na morte, apareceu Ana cheia de vida. Cheia de si. Chegou escancarando portas, e abrindo janelas. Ana deixou o sol entrar, onde tudo antes tava escuro. Ana trouxe o dia, as cores pra dentro dela. E foi quando de repente Ana percebeu quem realmente ela era. E só depois de se reconhecer pode vê-lo.
Ao ver-se refletida em Carlos, ela sabia que era uma questão simples, Lispectoriana:" Era uma questão de sentir, de entrar em contato: Ou toca, ou não toca".

O blog lindo de onde eu tirei esse textinho.

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